​Presidente quer terminar mandato com foco no crescimento económico, desigualdades, justiça e educação

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,22 abr 2019 7:15

Jorge Carlos Fonseca
Jorge Carlos Fonseca

Crescimento económico gerador de mais emprego, sobretudo jovem, redução dos níveis de insegurança, atenuação das desigualdades regionais, aprimoramento do sistema da justiça e dos níveis de educação. Eis alguns dos desafios a que Jorge Carlos Fonseca quer dar particular e redobrada atenção nos próximos dois anos e meio, aqueles que lhe faltam como Presidente da República.

Posição expressa este sábado, 20, pelo chefe de Estado, num texto publicado na sua na rede social Facebook, no dia em que completou dois anos e meio do segundo mandato como Presidente da República. No capítulo das desigualdades regionais, Fonseca destaca a necessidade de aplicação mais alargada e vigorosa de políticas de discriminação positiva em determinadas ilhas e concelhos do país.

“Fá-lo-ei com a ajuda e o estímulo do povo de Cabo Verde, nas ilhas e nas diferentes comunidades no exterior, povo, aliás, que, de um modo quase 'anómalo' em democracia, me tem acarinhado nos nossos contactos regulares e afectuosos, dando-me o conforto de uma avaliação muito generosa (uma média de noventa por cento no decurso deste tempo todo de exercício da função presidencial), verdadeiramente ímpar.
Muito grato e orgulhoso por isso, contem comigo sempre! Com o meu trabalho, a minha dedicação, a minha amizade”, lê-se no post.

O mais alto magistrado da Nação promete, por outro lado, prosseguir na defesa intransigente da Constituição da República e na progressiva materialização de seus comandos e valores, fazendo alargar a cultura democrática e estender e reforçar a cidadania, em todos os seus planos.

“Como sempre nestes sete anos e meio como Presidente de todos os cabo-verdianos – ao menos procurei sê-lo, invariavelmente – a pedra de toque de minha acção será a defesa, a afirmação e a promoção da Constituição e o aprofundamento e aprimoramento da democracia, num quadro de estabilidade política e institucional e de coesão nacional e social”, garante.

Na mesma publicação, Jorge Carlos Fonseca espera que a 20 de Outubro de 2021 esteja em funções um novo chefe de Estado livremente escolhido pelos cabo-verdianos.

“Não conto exercer nem mais um dia para além da data do término do meu mandato. A minha postura é de quem tem ainda dois anos e meio para continuar a ser um Presidente junto das pessoas para continuar na procura, determinada, firme e apaixonada, da realização da ambição nacional de um Cabo Verde cada vez mais livre, com uma democracia avançada, um estado de direito sólido e moderno, num país mais competitivo, mais justo, com menos desigualdades sociais e regionais”, refere.

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,22 abr 2019 7:15

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  21 jan 2020 23:21

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