Edição 1155

PorExpresso das Ilhas,17 jan 2024 0:01

A manchete da edição desta semana do Expresso das Ilhas é a entrevista, a propósito do 13 de Janeiro, com Gualberto do Rosário.

Fez parte do grupo dos dirigentes do MpD que negociou a transição com o PAICV, participou na elaboração do programa político do Movimento para a Democracia e nas reformas constitucionais, económicas e financeiras do governo MpD saído das primeiras eleições democráticas em Cabo Verde. Nesta entrevista o ex-presidente do MpD recorda o processo que se iniciou em Fevereiro de 1990 e culminou numa “estrondosa vitória do MpD” nas primeiras eleições pluripartidárias, de 13 de Janeiro de 1991. Gualberto do Rosário considera que com o 13 de Janeiro Cabo Verde adquiriu a democracia plena e que a figura de Carlos Veiga foi essencial neste processo. “Isso é indiscutível. Pessoas com outro perfil teriam dado um resultado substancialmente diferente”, acrescenta Gualberto do Rosário. 

Para o ex-presidente do MpD,  o “13 de Janeiro foi um movimento popular, não foi sequer um movimento partidário”.

Destaque igualmente para as festas do fim de ano e os seus efeitos na economia.

O final do ano é marcado pelo retorno significativo de emigrantes que, além de matar a saudade dos familiares, buscam entretenimento e boas festas. Os agentes económicos apontam que desde o final de 2023 se observa um aumento expressivo no número de emigrantes resultando num impacto substancial na economia do país.

Na capa desta edição do Expresso das Ilhas falamos, também, sobre a recente certificação de Cabo Verde como país livre do paludismo.

Com esta certificação Cabo Verde junta-se às ilhas Maurícias e à Argélia como os únicos países do continente africano onde não há registo de casos autóctones da doença. No entanto, como refere o antigo Director Nacional de Saúde, Artur Correia, “mais importante que o certificado, é manter o país livre do paludismo”.

Na economia damos destaque ao mais recente relatório do Banco Mundial.

É um Outlook sombrio para os próximos dois anos. O final de 2024 assinala o meio do caminho de uma década que se esperava de desenvolvimento – com a pobreza extrema extinta, as principais doenças transmissíveis erradicadas e as emissões de gases com efeito de estufa reduzidas quase em metade. Em vez disso, o que se aproxima é um marco miserável: o desempenho de crescimento global mais fraco de qualquer meia década desde 1990, com as pessoas, de uma em cada quatro economias em desenvolvimento, mais pobres do que eram antes da pandemia. Os números para Cabo Verde coincidem com os do governo.

O documento aponta para mais um ano de desaceleração económica a nível global.

Também na economia falamos sobre o aumento do salário mínimo e qual o impacto que ele vai ter na vida das pessoas.

A partir do final deste mês entrará em vigor uma alteração nos salários dos trabalhadores cabo-verdianos, impulsionada pela política de rendimentos e preços no Orçamento de Estado para 2024. Com o aumento do salário mínimo na função pública de 15 mil escudos para 16 mil escudos e no sector privado de 14 mil escudos para 15 mil escudos, os empregadores enfrentam a necessidade de desembolsar mais mil escudos para manterem os seus funcionários. Enquanto alguns celebram essa mudança como um avanço positivo, outros destacam os desafios que podem surgir durante a implementação deste novo patamar salarial.

A ler igualmente o texto de opinião ‘Cabo Verde Ilhas Crioulas – Um Breve Olhar’, da autoria de Adilson Semedo.

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Autoria:Expresso das Ilhas,17 jan 2024 0:01

Editado porAntónio Monteiro  em  17 jan 2024 16:28

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