Num post feito hoje, na sua página na rede social Facebook, o chefe de Estado dá conta dos esforços que estão a ser feitos.
“A tragédia humanitária em Moçambique toca-nos profundamente. Estou a aguardar um contacto pessoal com o Presidente Nyusi mas está difícil. Contactei o Secretário-Executivo da CPLP e homólogos da CPLP. Procuramos desencadear acção de mobilização e coordenação da assistência necessária e possível”, escreveu.
Na passada sexta-feira, 15, o Presidente da República enviou uma mensagem de consternação e solidariedade ao seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, pelas perdas humanas e outros efeitos tremendos decorrentes do desastre ambiental.
O ciclone abateu-se sobre a cidade da Beira na noite de quinta-feira.
O Presidente moçambicano confirmou ontem, em conferência de imprensa, que os dados oficiais indicam que 84 pessoas morreram. Um número ainda provisório uma vez que Filipe Nyusi logo acrescentou que, perante o cenário, teme que mais de 1000 pessoas possam ter perdido a vida por causa da passagem do ciclone.
Ao todo, a tempestade terá afectado no país 600 mil pessoas, incluindo 260 mil crianças.